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A China reviu esta sexta-feira em alta o seu índice de crescimento económico em 2009, de 8,7 por cento para 9,1 por cento, ameaçando a posição do Japão como segunda maior economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos.
O novo valor foi anunciado pelo Serviço Nacional de Estatísticas, que colocou o Produto Interno Bruto chinês em 2009 acima dos 34 biliões de yuan (4,146 biliões de euros).
No primeiro trimestre de 2010, a economia chinesa cresceu 11,9 por cento em relação a igual período do ano anterior, e para o conjunto do ano, o Banco Mundial prevê um crescimento de 9,5 por cento - mais do que a meta de «cerca de oito por cento» preconizada pelo governo chinês.
Desde que a China adoptou a política de «Reforma e Abertura», no final da década de 1970, a sua economia cresceu em média cerca de dez por cento ao ano, num processo de desenvolvimento considerado único na História contemporânea.
No início do século XXI, a China era a sétima economia do mundo, atrás da Itália, França, Reino Unido, Alemanha, Japão e Estados Unidos.
O economista da Goldman Sachs que lançou a sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), Jim O`Neill, prevê que a economia chinesa ultrapasse a dos Estados Unidos em 2027.
Por ora, o valor do PIB chinês per capita continua, contudo, abaixo dos 4.000 dólares - menos de metade do Brasil.