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Apesar da produção menor, safra estadual promete uma fruta ainda melhor
O inverno de 2009 teve frio suficiente para garantir cor e tamanho às maçãs da Serra Catarinense. O verão deste ano, mesmo bem quente, não chega a prejudicar os pomares. Assim, a região espera uma safra que será marcada pela qualidade e pela consolidação em um mercado cada vez mais exigente.
Em São Joaquim, a colheita ocorre desde o início de janeiro nas plantações localizadas a até 1,2 mil metros acima do nível do mar. Nos pontos mais altos, o trabalho começou na primeira semana de fevereiro.
No momento, é feita a colheita da variedade gala, que responde por cerca de 40% da produção. Retiradas todas as galas, inicia-se em março e vai até meados de abril a colheita da fuji, responsável por 57% da produção da região e reconhecida por peritos do Japão, de onde é originária, como a melhor maçã do mundo.
Mesmo com uma área plantada 5% maior, num total de 10.951 hectares, a produção deste ano na região de São Joaquim não deve superar à da safra anterior em quantidade. Isso porque muitos dos 1.847 produtores perderam parte dos pomares na chuva de granizo ocorrida em dezembro.
A colheita, que poderia chegar a até 317 mil toneladas, deve ficar na casa das 240 mil toneladas. Mas nada que tire o ânimo dos fruticultores, diante da qualidade das frutas.
– A maçã brotou e floresceu na hora certa e ficou com uniformidade no seu tamanho. Além disso, a oscilação entre as temperaturas, mais altas durante o dia e as mais baixas durante a noite, ajuda bastante a garantir cor, aroma e sabor às frutas – explica o gerente regional da Epagri em São Joaquim