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China já é a 2ª maior economia mundial


A China ultrapassou o Japão e se tornou a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com o vice-presidente do Banco do Povo da China, Yi Gang, que também dirige o organismo responsável pela regulamentação do capital estrangeiro no país.

 

A subida no ranking foi possível graças a três décadas de crescimento médio anual de 9,5% da China, iniciadas com o processo de reforma e abertura econômicas proposto por Deng Xiaoping em 1978.

Segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a China chegará ao fim de 2010 com um PIB de US$ 5,4 bilhões, comparado a US$ 5,3 bilhões do Japão. A estimativa poderá se revelar conservadora, depois do crescimento de 11,1% na primeira metade do ano.

Vários economistas acreditam que a China poderá assumir o primeiro lugar no ranking das maiores PIBs do mundo em 15 anos, algo inimaginável no começo desta década.

Yi Gang fez a afirmação no meio de uma entrevista reproduzida na sexta-feira no website do organismo que dirige (safe.gov.cn) e não forneceu números que comparem o atual tamanho dos PIBs dos dois países. "A China, de fato, já é a segunda maior economia do mundo", declarou.

A ascensão da China foi acelerada pela crise mundial de 2008, mas já vinha em alta velocidade antes dela. Em 2005, o país aparecia em sexto lugar entre as maiores economias, atrás de Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra e França.

Inglaterra e França foram deixadas para trás em 2006 e, no ano seguinte, foi a vez de a Alemanha perder o terceiro lugar. O Japão manteve por 40 anos o posto de segunda potência econômica do planeta e só não foi ultrapassado pela China no ano passado em razão da valorização do iene e da manutenção do yuan em patamar fixo em relação ao dólar.

Pobreza. Mesmo com a ascensão, a China continua a ser um país relativamente pobre, com renda per capita de US$ 3,7 mil, menos de um décimo dos US$ 40 mil do Japão. Por esse critério, a China também está atrás do Brasil, que teve renda per capita de US$ 8,2 mil no ano passado.

Essa é outra particularidade do processo de ascensão da China, que continua a se declarar um país em desenvolvimento, à diferença dos ricos que ultrapassou nos últimos anos. Apesar do espantoso crescimento industrial das últimas três décadas, o país asiático ainda tem 53% da população vivendo na zona rural, índice que representa 700 milhões de pessoas, quase quatro vezes a população do Brasil.

A grande dúvida agora é saber se Pequim conseguirá manter no futuro um ritmo de crescimento comparável ao das últimas três décadas. O próprio Yi Gang sustenta que a China deve limitar sua expansão a algo entre 7% e 8% na próxima década, em razão de problemas ambientais e de restrições no acesso a recursos naturais.

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